A união de cursos e esforços na UFFS Campus Chapecó resultou em um
aplicativo para dispositivos móveis com informações relevantes,
voltadas à população de Chapecó, a respeito da Covid19. Estatísticas
com base em dados oficiais, informações sobre prevenção, locais e
telefones para a busca de ajuda, além de medidas de prevenção e outras
informações podem ser acessados no aplicativo (para Android e iOS).
Coordenado pela professora Thais Helou, ele é resultado do Projeto de Extensão "Aplicativo com informações sobre prevenção do novo Coronavírus", aprovado no Edital nº 259/GR/UFFS/2020. Dois estudantes do curso de Medicina participam: Rafael Fagundes Lopes e Brenda Thomas (bolsista). O projeto tem ainda a contribuição do curso de Ciência da Computação, do qual participam o professor Fernando Bevilacqua e outros três estudantes: Junior Vitor Ramisch, Jean Carlo Hilger e Mateus Koppe.
No aplicativo há um teste para que a pessoa faça e saiba se pode estar
com o novo Coronavírus. Com as respostas, a pessoa é orientada sobre
medida tomar. Conforme a professora Thais, se há uma suspeita, o
aplicativo orienta qual melhor conduta, se é necessário procurar um
serviço de saúde e qual deles é o mais adequado.
Nas diversas abas, o aplicativo mostra outras informações: endereços
dos serviços de saúde, atualizações dos critérios para o novo
Coronavírus, estatísticas de casos suspeitos, confirmados e de óbitos,
links para outros projetos de Extensão da UFFS Campus Chapecó, o que
é a covid-19, quais os sintomas, como se prevenir e como fazer uma
máscara caseira.
De acordo com a estudante Brenda, as fontes são todas oficiais como o
Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. "Para a triagem
disponível no aplicativo utilizamos o mesmo protocolo do serviço de
triagem médica de Chapecó. E os dados das estatísticas são atualizados
conforme o Boletim Epidemiológico de Chapecó".
Ideia do aplicativo
Conforme Brenda, assim que foi publicado o edital, ela procurou a
professora Thais para pensarem em um projeto para a submissão. "Juntas
tivemos a ideia de fazer o aplicativo, já que sabíamos que vários
projetos usariam Instagram e Facebook como meio para execução de seus
projetos, então pensamos em algo novo e que fosse de fácil acesso",
comenta ela.
Depois, professora e estudante de Medicina procuraram o professor
Fernando, que tão logo aceitou o convite, acionou seus alunos. "Os
estudantes são muito bons, já trabalham e se disponibilizaram a
contribuir. Aceitaram o convite de pronto e colocaram a mão na massa.
Como eles já têm afinidade como equipe, passei o problema e eles
começaram a desenvolver. Foi um protagonismo muito incrível deles",
revela o professor.
Junior ressalta que o processo de desenvolvimento do aplicativo foi de
bastante troca, experimentação e rápido desenvolvimento devido à
urgência da publicação do aplicativo. "Não fizemos nenhuma reunião
formal, a demanda nos foi apresentada no formato de um documento de
requisitos e baseado nele iniciamos a implementação, nossa comunicação
foi feita essencialmente através do WhatsApp e da plataforma Github,
que é uma ferramenta que auxilia no desenvolvimento colaborativo de
software. Através dele conduzimos discussões, criação e atribuição de
tarefas, esclarecimento de dúvidas, testes, etc.", conta.
Contribuir com a comunidade e aprender
O sentimento dos estudantes com relação ao desenvolvimento do projeto é
de satisfação pela contribuição com a sociedade. "Poder participar
desse projeto, prestando um serviço à população através da informação,
é algo extremamente gratificante. E por último mas não menos
importante, o aprendizado de trabalhar em equipe, o que é essencial
para o andamento do projeto. Foi fundamental a participação e
colaboração de todos para que tudo transcorresse conforme o esperado",
frisa Brenda.
"Participar do projeto foi muito gratificante, uma vez que pude
representar as ações da UFFS em relação à pandemia e ainda usar meus
conhecimentos no desenvolvimento de algo que beneficiará muitas
pessoas. Acredito que o projeto agregou de um modo imensurável em minha
trajetória acadêmica e profissional, principalmente pela
interdisciplinaridade do projeto que é algo que nos tira da nossa zona
de conforto e nos obriga a pensar diferente", finaliza Júnior.