- Nome Artístico
- SUJULIO
- Nome Civil
- Júlio Henrique Rosa de Moraes
- E-mail
- juuliomoraes@hotmail.com
- Fone
- (49)991877433
- Estado
- São Paulo
- Cidade
- Itapetininga
- Site
- https://www.facebook.com/profile.php?id=100004142953268
- Certificado
- Estudante de Ciências Sociais
- Curriculum / Release
- Resumo: Júlio Henrique Rosa de Moraes (SUJULIO), é um artista Xque atua como professor de violão em comunidades dos bairros de Chapecó-SC, é estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Capecó-SC, pesquisador na área de Antropologia, Cultura Afro-Brasileira e Hip-Hop, realiza apresentações musicais junto ao Grupo Maloka Sul e é MC, participante de Batalhas de Rima.
Biografia
Júlio Henrique Rosa de Moraes, o MC Sujulio, é um jovem nero nascido na capital paulista, filho de mãe descendente de indígena e de pai afro-descendente, seus pais se conhecem após a migração de nordestinos para o sudeste. A família baiana de seu pai vem para São Paulo em busca de melhores condições de vida, enquanto a família indígena de sua mãe Sujulio não sabe de onde vem. Seus pais se conhecem e depois de algum tempo nasce seu irmão Gui e logo depois Júlio.
Os dois meninos eram ainda bebês quando sua família precisou ir embora para o interior. Um dos tios dos meninos, envolvido com o tráfico de drogas na periferia da capital paulista, ameaçou a família toda com uma arma, o motivo: um cachorro que escapara e morrera após um ataque de outro cão. Então o pai dos meninos precisa sair do emprego e com o dinheiro do acordo trabalhista constrói uma pequena casa no interior.
É no interior paulista que os dois meninos crescem, no Jardim Santa Inês, bairro periférico da pequena cidade de Itapetininga, bairro onde ex-presidiários encontram terrenos baratos, e que acaba se tornando um bairro onde ex-presidiários, muitos envolvidos com tráfico, com quadrilhas reconstroem suas vidas. Com muita diversão na rua, pipa, futebol, pião, bolinha de gude, e diversas brincadeiras de criança os meninos fazem amigos que logo começam a ir na escola, uma escola com estrutura precarizada, no meio de três vilas onde a porcentagem de assaltos, crimes, tráfico de drogas estão entre as maiores da cidade. A escola abrange vários alunos das diferentes vilas, e é claro, o que essas crianças aprendem nas ruas não fica no portão. É na escola que os dois meninos começam a aprender coisas da rua, brigas eram quase todo dia. Assim se segue pelos primeiros anos na escola, até que a mãe dos meninos resolve tentar por vários anos transferi-los para uma escola no centro da cidade. Depois de muita persistência o esforço da mãe dá certo. Os meninos agora passam a estudar em uma escola no centro da cidade.
Ao iniciarem a nova etapa em suas vidas os meninos encontram novas coisas e deparam-se com novas situações, e ainda crianças, não entendem o porque. Ao chegar na escola, Júlio não entende porque tanto as mães como os alunos olham admirados e com estranheza para ele. Cito aqui o que naquela época o jovem não entendia, mas o que os olhos daquelas pessoas diziam: Nas palavras de Fanon (2008,p.103) Preto sujo! Ou simplesmente: Olhe, um preto. A mãe dos meninos não os deixava mais andar na rua com os seus velhos amigos da vila, só podia jogar futebol na escola ou procurar uma escolinha gratuita no centro. Os meninos não entendiam porque deveriam fazer novos amigos na nova escola e não mais andar com os amigos da vila.
Na nova escola os meninos iam sempre bem nas atividades e a mãe deles sempre cobrava a dedicação. Os pais não tinham carro como os pais dos alunos do centro, dinheiro para transporte urbano para dois era muito gasto, então tinham que, desde criança, aprender a ir da vila até o centro a pé e sozinhos.
Como conseguiram estudar alguns anos do ensino primário em uma escola no centro conseguiram vaga no ginásio em outra escola também no centro, umas das melhores escolas públicas da cidade. Chegava a adolescência, fase de paqueras, fase de zoações e criação de apelidos. Foi ali que Júlio ganhou o apelido de bom-bril1 devido ao seu cabelo crespo comparado a uma palha de aço. Vendo os outros alunos com tênis de marca enquanto os seus, sempre ganhados ou comprados no brechó eram muitas vezes rasgados e motivo de zombação, vendo os seus amigos paquerando e sendo paquerados enquanto zoavam de seu cabelo e suas roupas. Júlio sente-se sempre inferior aos seus amigos.
Sentimento de inferioridade? Não, sentimento de inexistência. O pecado é preto como a virtude é branca. Todos estes brancos reunidos, revólver nas mãos, não podem estar errados. Eu sou culpado. Não sei de quê, mas sinto que sou um miserável. (Fanon, 2008, p.125)
Os meninos gostavam de jogar bola, jogo de futebol de botão, mas os seus amigos tinham vídeo-game e ostentavam isso. Quando Júlio falava de seus campeonatos de futebol de botão davam risada dele e diziam que isso é coisa de pobre, tinha que jogar vídeo-game. Até que um dia um colega do pai dos meninos dá um vídeo-game antigo e usado para os meninos se divertirem.
Agora os meninos tinham vídeo-game e queriam dizer isso para os amigos na escola. Mas a reação dos meninos do centro foi rir, pois aquele era vídeo-game de pobre, tinha que ter um de última geração. Mas os meninos não ligavam, pois gostavam daquele vídeo-game. Mas alguns meses depois de ganharem o presente o pai dos meninos perde o emprego, a luz da casa é cortada e eles já não podem mais jogar. Sonhar com a volta da luz era comum. Quando tinha jogo dos times de futebol que os meninos torciam, os amigos da escola comentavam sobre os lances e os meninos, que escutavam em um pequeno rádio à pilha fingiam que não estavam em casa na hora do jogo. O rádio era a diversão do fim da tarde, ficava tocando sertanejo universitário até de noite.
Já não dava para jogar mais vídeo-game, agora tinha que ajudar o pai desempregado a conseguir dinheiro pedindo de porta em porta para comprar farinha de milho para fazer polenta e vela para clarear a noite. De tanto comer e gostar de polenta Júlio ganha um novo apelido na escola: fubá. Agora tinha mais um apelido para a coleção. Ainda ganhou de seus colegas de escola um apelido em relação à cor de sua pele, Sujulio, pois tratavam a cor de sua pele como sujeira. O racismo no Brasil é velado, uma das formas pela qual ele se manifesta é pelos apelidos que muitas vezes são comuns para negros, por exemplo: macaco. Esse apelido associa o negro a animal, um primata, que significa simbolicamente, neste caso, um homem atrasado, não evoluído.
O preto é um animal, o preto é ruim, o preto é malvado, o preto é feio; olhe, um preto! Faz frio, o preto treme, o preto treme porque sente frio, o menino treme porque tem medo do preto, o preto treme de frio, um frio que morde os ossos, o menino bonito treme porque pensa que o preto treme de raiva, o menino branco se joga nos braços da mãe: mamãe, o preto vai me comer! (Fanon, 2008, pp. 106-107)
Começamos a treinar em um time de futsal, não do centro, onde conseguimos foi na vila mesmo. Como não lembrar uma triste história envolvendo seu irmão, história que faz parte da esteriotipação e generalização do negro como o suspeito, o elemento perigoso, no qual deve se tomar cuidado:
Campeonato de futsal lá na Vila Prado,
Foi naquele gueto que aconteceu esse fato
Queriam nos matar, os caras da quebrada não queriam mais jogar
E a saída encontrada foi procurar logo quem?
A polícia racista, mas ela, tinha um porém
O primeiro a acusarem foi logo quem?
Foi como se a polícia chegasse e encontrasse o ginásio com um só suspeito,
A vítima e mais ninguém
Seu nome é Guinho, um dos irmãos.
MC Sujulio
Depois de quatro meses o pai dos meninos conseguiu um emprego e pagou as contas de luz atrasadas, mas para isso acabou deixando de pagar a conta de água do mês, e passaram um mês com luz e sem água. Logo depois de o pai se firmar no emprego, a mãe dos meninos é internada com grande risco de vida. A mãe tinha problema de pulmão, passou por tuberculose, anemia, e agora tinha que fazer transplante de coração e pulmão. O emprego que o pai tinha conseguido era em outra cidade e não deu outra, acabou perdendo o emprego tendo que cuidar da casa. Tal situação obrigou os meninos a aprenderem a se virar sozinhos em casa, aprender a fazer comida, limpar a casa, resolver problemas. Mas eram adolescentes e os colegas da escola começaram a frequentar as baladas pela cidade, mas eles não podiam, pois não tinham dinheiro e tinham que ir da escola para casa para cuidar da mãe doente enquanto o pai procurava bicos pela cidade. A mãe dos meninos, católica, os obrigava a ir na igreja, e nessa fase Júlio começou a frequentar esse espaço com intervalos menores, pois na igreja ganhavam cesta básica, roupas usadas e favores para ajudar a limpar casas.
Alguns anos depois, ao entrar no Ensino Médio, os meninos tinham que ajudar nas despesas da casa, e Gui começa a procurar emprego. Muito dedicado, se esforça para tentar ser o melhor no curso de Jovem Aprendiz para conseguir uma vaga de emprego, e consegue. O meio salário-mínimo, que na época era trezentos e poucos reais era utilizado nas contas da casa e nas despesas diárias com transporte e alimentação. Em dois anos trabalhando Gui nunca comprou se quer um calçado com a sobra do dinheiro, pois a sobra não existia. Depois de muito esforço nos estudos, consegue entrar em um curso técnico no Instituto Federal e ali busca tentar uma qualificação para tornar-se um proletário, o que para um preto da periferia é uma conquista que o torna rei.
Enquanto isso, Júlio tentava viver na zoeira da adolescência, várias paixões, a maioria não correspondida, até que um dia sua mãe disse uma frase após ele comentar que uma menina que ele gostava não dava bola para ele: Vai estudar! Você é feio, preto e pobre. Escutar essa frase da mãe foi dolorido, mas fez o garoto parar para pensar sobre a sua realidade, e daí pra frente pensar nos seus estudos. Júlio não era inteligente como o seu irmão, mas começou a seguir o caminho de seu mano pelo esforço, até conseguir um emprego, onde ganhando 400 reais utilizava a grana para ajudar nas despesas de casa e principalmente na compra de comida, pão, leite e remédios pra mãe.
O moleque ganhou até uma bicicleta usada de seu padrinho para se deslocar de casa para a escola de manhã e da escola para o trabalho de tarde. O pouco que conseguia economizar guardava para quando terminasse o período escolar, sonhava em fazer faculdade.
No emprego, Sujúlio fazia muito mais do que a sua função exigia, mas mesmo assim seus chefes encontravam problemas, até no fazer demais. Enquanto isso seus colegas o zombavam por fazer coisas que nem era de sua função. Mas ele sabia que quando fazia somente a sua obrigação era taxado de preguiçoso. Agora era um novo estudante, um estudante dedicado, as palavras de sua mãe sempre martelavam sua mente, e trabalhando, queria estudar. Era também um jovem aprendiz, e o programa oferecia curso técnico em administração para os jovens trabalhadores. Porém, sua chefe não queria que ele fizesse o curso com o argumento de que não iria liberá-lo para fazer o que ele nem iria ser.
O garoto terminou o Ensino Médio, e com muito esforço conseguiu passar no ENEM, mas muito longe de sua casa, no sul do país. Mas o dinheiro guardado durante os dois anos em que trabalhou, mais um endividamento de seu pai com um empréstimo no bano possibilitou seu deslocamento para a cidade onde localizava-se a universidade. Saiu do emprego de cabeça erguida quando sua chefe lhe disse que o sonho dela era fazer o curso em que ele passara.
Agora era uma nova etapa na vida do garoto, era um universitário. Mas foi na universidade, morando sozinho, conhecendo várias coisas, acumulando capital cultural, social e informacional, e participando de grupos de estudos e coletivos que discutem a questão racial que o jovem passou a compreender sua própria trajetória, entender que as oportunidades para os negros são menores, entender que a cultura de seu povo foi apagada e que teve que crescer aprendendo coisas que não gostava de fazer. Aprender que, se a sua mãe não o obrigasse a se esforçar muito, não teria condições nenhuma de chegar onde chegou. Aprender que tinha que ser um guerreiro e que o mérito protestante, capitalista e individualista devia o mover para que pudesse dar uma condição melhor para sua família. Aprender que ser proletário é ser explorado, mas além disso compreender que isso depende de onde se está falando. Se hoje Sujúlio compreende a exploração no mercado trabalho, sabe ao mesmo tempo que para aqueles que moram na periferia é coisa para quem pode e quem se esforçou muito para conseguir tamanha conquista. Aprender que as políticas raciais são avanços, mas na prática só varrem a sujeira para debaixo do tapete e amenizam o estrago, que ainda é necessário muito tempo para que a divida da escravidão seja paga. Aprender que, onde estiver, onde chegar, é negro, e preto é a cor da desvantagem.
O mérito branco, capitalista, liberal, cristão protestante é imposto todos os dias aos moradores da periferias, através da mídia, das conversas cotidianas, das políticas, das escolas, e quando os periféricos cedem ao sistema tentam de sua maneira, pela malandragem, assim como Florestan Fernandes analisava a integração dos negros no capitalismo, mas por chegarem pela malandragem são discriminados, e quando em exceções, como foi o caso dos dois irmãos, que tentam chegar no pódio do jeito através do mérito, como prega o capitalismo, não têm um elemento essencial para o sucesso, a cor do poder, a cor branca, a cor de quem historicamente sempre ocupar os melhores lugares.
Quando um preto entra numa universidade federal ou quando fica rico, continua preto e passando racismo, pois assim como o Brasil é o país das ideias fora do lugar, o mérito capitalista é uma ideia fora do lugar quando é imposto nas mentes dos pretos, pois vivemos em um país racista, onde depois de séculos de escravidão, só nos últimos anos começam a surgir políticas de igualdade racial com muita luta dos movimentos negros.
Mesmo chegando em um patamar onde sempre viu o branco estar, o negro olha para o seu redor e vê seu povo sempre na pior, e tendo sempre aprendido à fazer pelo coletivo e não apenas para benefício próprio, acaba dividindo com os seus o que o mérito capitalista, branco, individualista, liberal e cristão protestante obrigou a conquistar.
MALOKA SUL 1
Filho, vai estudar, você é feio, preto e pobre
Desde a infância pra não dizer que era negro me chamavam de queimado de sol
Mas embaixo do sol eu procurava emprego e jogava futebol
Diziam que o problema de ser negro tinha uma solução
Sairia com um bom banho, mas não deram um banho com água e sabão
Me deram banho com racismo, preconceito, sequelas da escravidão
Mas neguinho não pode parar
Olha onde estou e onde eles estão
Mas lutar pelo meu povo preto eu faço questão
Faço questão por que ouso honrar
Ouso honrar aquelas e aqueles que foram e são rainhas e reis
Não o senhor da casa grande
Você sabe o que ele fez? Já ouviu falar disso?
Eu não ouvi nem na escola, na tv, nos jornais, nem no rádio, nem nos livros
Guerreiras e guerreiros PRETES
Dandara, Zumbi, Anastácia, Sabotage, Marielle, Jesus Cristo
Lembra, que eu não posso parar
Então continuo seguindo
Sorrindo, rimo, rimo mesmo, também rimo do veneno
Nóis rima, e o que nóis rima não é só o que nóis pensa
É o que sentimos, na pele, na vida
MALOKA SUL 2
Chega aí mano de toca, bota o som pra tocar
Nóis não pode dar sopa
Nóis não pode faiar
Chega aí mandando idéia
Chega aí mandando um som
Com as mina e os mano parça o baguio fica bom
Nós canta no tom
Nóis tem altos flow
Nós somos muito bons
Nóis vamos dar um show
Então
Se liga no barulho, chegou Nego SuJulio
Não é lixo nem entulho, aqui segue sem furo
O mano é precioso, pá, audacioso
Passado, presente, futuro
O mundo também é
Escuta a voz do moço, então qual é que é gambé
É!!! É perigoso
Perigoso para um negro que anda por ai
Que todos observam quando ele vai sair
Se vira um professor negro, um negro graduado o que está fazendo ai
Tô chegando pra rimar, mostrar que tem negro aqui
Tô chegando pra rimar, pirilimpiriplimplimplimpplim
Está tocando o telefone, mas não tenho celular
Quem me liga é dona Elaine e ela veio me falar
Ela veio me falar
Que ela me fez Júlio Henrique Rosa de Moraes e não um covarde
Me ensinou na prática como ter muita coragem
E brilhar como o sol com muita intensidade
Dizem que sou calmo e doce tipo um chocolate
Obrigado pelos elogios
Mas eles não me acomodam
Continuo correndo
Sou um chocolate sim
Um chocolate amargo
Um diamante negro
Que vem da lama
Nós faz acontecer e não reclama
Por que nós é problemáticos
Lembrei do tático
Tava correndo veio me parar
Mas eu não paro de dançar
Para de dançar moleque!!!
Mas eu não paro de rimar
Cala a boca!!!
MALOKA SUL 3
Calaram nossos Ancestrais com mordaças
O meu Rap vem dar voz e representar
Sou descendente de Anastácia
Não podemos ser perseguidos, violentados
Encarcerados, assassinados de graça
Por estarmos ocupando escolas, universidades,
Centros, praças
Por estarmos fazendo freestyle na rua
Vivemos numa democracia
Mas infelizmente a polícia está estagnada na ditadura
Mas, vamos virar a página
O genocídio da juventude negra, pobre, periférica, indígena e marginalizada continua
65 mil homicídios por ano
Sendo 75% negros
O encarceramento em massa continua
O racismo continua
Mas porque estou vivo?
Sou Sujulio
400 anos a frente
Seja dez, seja cem, seja mil
Tenho que voltar no tempo pra discutir por que um racista que idolatra torturador
É presidente no Brasil
Mas se eu falo disso dá mó treta
Mas nessa guerra lutamos com livro, mic, papel, caneta e vivência
E os aparelhos repressivos do Estado?
Com armamento pesado, ideologia do ódio e muita truculência
E o que me mantém vivo
Ancestralidade dá vida à resistências
Mc Sujulio
- Foto
-
Área de Atuação |
Descrição da atividade |
Cultura Afro-brasileiras |
Estudante de Ciências Sociais, Integrante do Coletivo Lanceitras e Lanceiros Negrxs e do Grupo Maloka Sul, realiza pesquisa sobre Racismo, Culturas Afro-Brasileiras e Cultura Hip-Hop. |
Música |
É professor de violão e ministra cursos gratuitos em comunidades religiosas de Chapecó-SC. Realiza apresentações musicais envolvendo composições próprias, canções religiosas e RAP. |
Hip Hop |
É MC, participante de batalhas de rima e compositor de RAP junto ao grupo Maloka Sul. Estudante de Ciências Sociais na Universidade Feeral da Fronteira Sul (UFFS)/ Campus Capecó, realiza pesquisas sobre o Universo Hip-Hop local. |