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Campanha de vacina contra poliomielite e sarampo

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo segue até o dia 31 de agosto de 2018. O objetivo da campanha é vacinar contra a poliomielite e o sarampo as crianças de um a quatro anos, 11 meses e 29 dias de idade e a meta é atingir 95% dessas crianças, para evitar a manutenção ou formação de bolsões de não vacinados. Essa estratégia visa manter elevada a cobertura vacinal contra a poliomielite nos municípios, visando evitar a reintrodução do vírus da poliomielite, bem como o sarampo e a rubéola, para manter o estado de eliminação dessas doenças no país. Os pais e responsáveis são atores sociais importantes no processo de manutenção da eliminação dessas doenças e devem comparecer aos serviços de vacinação com as crianças, levando também a caderneta de vacinação para avaliação e registro.

Em Chapecó, os 26 Centros de Saúde da Família atendem das 07h30 às 11h30 e das 13 às 17 horas. Já foram vacinadas mais de 6 mil crianças, atingindo 58,1% de cobertura na poliomielite e 57,92% de cobertura no sarampo.

Cobertura

Crianças

População

Poliomielite

Sarampo

Doses Aplicadas

%

Doses aplicadas

%

1 ano

3314

1469

44,33

1456

43,93

2 anos

2565

1.685

65,69

1682

65,58

3 anos

2510

1.611

64,18

1609

64,1

4 anos

2499

1561

62,46

1559

62,38

Total (1 a 4 anos)

10888

6326

58,1

6306

57,92

Poliomielite:

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada, e a arreflexia no segmento atingido. A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989 e, desde 1990, não são registrados casos da doença. Em 1994, o país recebesse da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território. Em Santa Catarina, o último caso confirmado por isolamento viral do poliovírus selvagem foi em 1980.

A doença permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e Paquistão). Vacina: O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

Sarampo:

O sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir para complicações e óbito, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após.

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo pela OMS, declarando a região das Américas livre do sarampo. Atualmente, o Brasil enfrenta surtos de sarampo em quatro estados com registro de casos confirmados: Roraima, Amazonas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A provável porta de entrada desses casos no país se deu pelo estado de Roraima, por causa da grave crise social na Venezuela, favorecendo o deslocamento de refugiados sem história de vacinação para o Brasil.

Vacina de rotina: Crianças com idade entre 12 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias: Uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetraviral aos 15 meses de idade. Indivíduos entre 5 a 29 anos de idade devem ter duas doses da vacina tríplice viral e ou tetraviral e acima de 30 anos devem ter pelo menos uma dose da vacina tríplice viral.