A Secretaria de Assistência Social e a coordenação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil juntamente com representantes de entidades, estarão reunidas em Chapecó, na quinta-feira (08), na Praça Coronel Ernesto Bertaso e em frente à loja Havan, das 14hs às 16hs, para a realização de uma campanha informativa sobre Trabalho Infantil e Violação de Direito.
O objetivo é fortalecer as organizações governamentais, não governamentais e a sociedade em geral, no sentido de evitar situações de violação de direitos das crianças e adolescentes. A campanha tem o objetivo de informar, sensibilizar e conscientizar a população sobre o tema, através de cartazes e folder que serão entregues a população. A atividade será realizado em parceria com diversas entidades, tais como Conselho Tutelar, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo e CREAS Centro de Referência Especializado em Assistência Social.
Conforme a Coordenadora Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil, Carolini Paula dos Santos, vale destacar que diversas são as formas de abuso, entre elas, exploração sexual, o estupro, o tráfico, a pornografia, a prostituição e a exploração sexual no turismo. Ela salienta que a exploração sexual esta incluída como uma das piores formas de Trabalho Infantil. O sofrimento gerado na criança vítima da violência sexual afeta o desenvolvimento psicológico, escolar, familiar e o convívio em sociedade, bem como, deixa marcas na história de vida e nos traços de personalidade, comentou.
Além disso, ela comenta que o PETI é o programa de âmbito nacional que articula um conjunto de ações visando proteger e retira, crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos do trabalho infantil precoce. Carolini explica que no ano de 2018 no município de Chapecó, entre casos atendidos e acompanhados, foram recebidas 198 denúncias/notificações, destas 97 não foram configuradas como Trabalho Infantil e 84 identificado como Trabalho Infantil. Quanto a quantidade e tipo de Trabalho Infantil foram identificados: 04 Exploração sexual; 20 Vendedor ambulante; 02 Lavagem de carro, 50 Tráfico de drogas; 02 Construção civil; 01 Borracharia; 03 Trabalho Doméstico; 01 Entrega de panfletos.
De acordo com Carolini, através desta campanha informativa, querem deixar a população informada de que toda a pessoa que sofre, já sofreu, ou vem percebendo que alguma criança ou adolescente é ou foi vítima de qualquer tipo de abuso, ou encontra - se em Trabalho Infantil, pode e tem o dever de denunciar, na polícia, no disque 100, Conselho Tutelar, na Secretaria de Assistência Social com a coordenação do PETI e nos CREAS do município. Toda denúncia pode ser feita de forma anônima, sem a identificação do denunciante. A denúncia deve ser feita não somente quando se tem certeza do fato, mas também quando há suspeita de que a criança sofreu ou está sofrendo a violência... Pois, como diz a frase Quem cala, consente!, finalizou.