Chapecó, 05/04/2019, sexta-feira A dengue é um problema de saúde pública em muitos lugares de nosso país e, Chapecó, figura dentre estes lugares onde este problema aparece preocupando. Para sensibilizar a comunidade e buscar parceiros no controle e combate ao crescimento dos focos da dengue e diminuição dos casos da doença, a Administração Municipal, por meio das Secretarias de Saúde e Educação, realizou um trabalho de sensibilização em todas as Escolas Municipais e Centros Infantis para que as crianças entendam a importância da prevenção.
Na Escola Básica Municipal Lajeado Liso trabalhou o projeto Investigando o Suspeito, trabalhando a história OTTO, o Sapo Detetive trabalhado com os alunos do 4º e 5º ano. Depois da leitura do livro, iniciaram uma discussão sobre o assunto Dengue, com textos informativos sobre o desenvolvimento do mosquito, onde ele se desenvolve, os cuidados que as pessoas devem ter , analisando assim dados de focos em Chapecó e na região, e também sobre os agravantes da doença. Já a Escola Padre José Anchieta trabalhou com estudos e ações que tiveram como objetivo oportunizar aos educandos esclarecimentos sobreas doenças, possibilitandomudanças de hábito, entre elas, rodas de conversa, passeios de estudos pela comunidade, confecção de panfletos, teatro, histórias em quadrinhos, gráficos matemáticos, mapas das regiões endêmicas, bate papo com agentes de epidemiologia, panfletagem na comunidade, palestra com os pais.
A Escola Jacob Gisi, realizou atividades com a turma do 6º ano na disciplina de ciências. Foram recolhimento dos resíduos sólidos e orgânicos nos arredores da escola. Já os alunos do 5º ano, confeccionaram panfletos de conscientização sobre a dengue e distribuíram na comunidade. Entre as próximas atividades estão a apresentação de vídeo sobre a doença, palestra com Agentes de Endemias e trabalhos multidisciplinares desenvolvidos em sala de aula para conscientização dos alunos. Além disso o projeto Uma aliança entre a escola e a comunidade foi realizado pela Escola Guido Mantelli com o objetivo de conscientizar alunos e comunidade da importância da prevenção e cuidados contra a proliferação dos focos do mosquito Aedes Aegypti, evitando assim doenças. O projeto foca na perspectiva de refletir em ações na comunidade que possam diminuir os focos do mosquito e também conscientizar as pessoas da necessidade de manter a higiene de suas casas, das ruas e da comunidade, visando assim que pessoas não sejam contaminadas e sofram com essas doenças.
A Escola Água Amarela trabalhou o projeto Homem e sociedade e abordou as relações estabelecidas entre homem e natureza e as consequências dessas relações no espaço social. o objetivo foi conscientizar a comunidade sobre a contribuição de cada um na prevenção dos focos do mosquito. Também o projeto TODOS CONTRA A DENGUE foi realizado na Escola Anita Garibaldi com atividades como a distribuição de panfletos e palestras.As turmas do segundo ano, fizeram uma ação de fiscalização no pátio da escola e as escolas do quarto ano farão vistorias nas quadras próximas a escola, para observação e coleta de possíveis criadouros do mosquito. O principal objetivo era a contribuir para a preservação da saúde e incentivar atitudes de prevenção ao mosquito da dengue e também prevenir a proliferação do mosquito e como consequência a doença. Diversas outras atividades também foram realizadas entre elas: construção de frases, textos, cartazes, estudos, desenhos, pinturas, vídeos, panfletos, diálogos e leituras.
A Escola Dilso Cecchin realizou atividades com o objetivo de promover condições para que os alunos adquiram conhecimentos e consciência do problema e participem efetivamente de uma campanha coletiva e constante, enfatizando a responsabilidade social. A escola desenvolveu o projeto Eu contra a Dengue com o objetivo de conscientizar os alunos a cerca do grave problema de saúde pública causado pelo mosquito Aedes aegypti, promovendo ações que estimulem o combate e a eliminação do mesmo em sala de aula. Foram produzidos murais sobre o tema, palestras, com o objetivo principal de alcançar a sensibilização e participação da comunidade escolar e comunidade local como um todo de forma ativa e continua de forma coopartícipe do mesmo. Bem como, a promoção de um bairro ainda mais limpo e livre de criadouros de mosquito transmissor de doenças.
A Escola Parque Cidadã Leonel de Moura Brizola trabalhou o projeto Minha escola sem dengue, somos todos agentes junto com os educandos e seus familiares, esclarecendo sobre o mosquito transmissor e sobre a dengue que pode causar muitos prejuizos para a saúde. A intenção era contribuir para a preservação da saúde bem como do meio ambiente, incentivando ações preventivas. As Escolas Ascendina Brasinha Dias e Linha Almeida trabalharam o projeto de prevenção a dengue. Entre os temas abordados: Chega de dengue, conhecer para combater com os alunos do 1º e 2º ano e o projeto A dengue pode matar, com alunos do 3º, 4º e 5º anos. O objetivo era estimular o conhecimento da realidade local, conscientizando os educandos da necessidade de preservar o meio ambiente para prevenir a proliferação da doença. Em um primeiro momento houve uma conversa com a turma sobre a conscientização e os cuidados que devemos ter para evitar o contato com a dengue. Em seguida, as criançasfizeram uma caminhada no entorno da escola verificando a situação quanto ao destino correto do lixo.Ao retornarem, foram confeccionados cartazes referentes ao tema, onde em grupos, os alunos desenharam e pintaram com tinta guache o nosso maior inimigo. Ainda estão previstas a confecção de panfletos pelas crianças referentes aos cuidados com a dengue, para serem distribuídos na comunidade; caminhada pela comunidade para recolher o lixo existente e palestra sobre o tema.
A Escola Parque Cidadã Cyro Sosnosky trabalhou em todas as disciplinas o projeto Investigando o suspeito. Durante as atividades foram abordados leitura e produção textual a história da dengue, da chikungunya e do vírus Zika no Brasil. Os alunos elaboraram textos informativos e literários, frases e textos sobre as doenças, cartazes, murais, estruturação de gráficos, slogans, folders, e desenhos; entrevistas/ questionamentos, palestras; dança/ coreografia e releitura com construção de painel de obra do artista Vik Muniz utilizando inclusive materiais/ lixos recicláveis. A partir da temática da dengue foram desenvolvidas atividades pedagógicas na Escola Nova Aurora. Foram utilizados como material didático o livro Otto o Detetive e textos informativos sobre o tema. Depois disso, foram confeccionados com os alunos a Lupa com o objetivo de que cada aluno se tornasse detetives contra a dengue. De forma lúdica, os detetives precisavam procurar e retirar do espaço os possíveis objetos onde o mosquito pudesse se reproduzir. Esse trabalho foi além do ambiente escolar, pois os alunos levaram as lupas para casa com o objetivo de socializar com a família, e praticar os conhecimentos adquiridos na escola.
Dicas importantes:
Cuidado especial no armazenamento e destinação do lixo, mantendo-o em recipiente fechado e disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana na frequência usual;
Jamais descarte o lixo ou qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos;
Mantenha a caixa dágua sempre limpa e totalmente tampada. Além disso, mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água;
Elimine os pratinhos de vasos de plantas; caso não seja possível mantenha-os limpos e escovados pelo menos três vezes ao dia;
Ao trocar os pneus, deixe os velhos na borracharia, para que o destino adequado seja dado a eles;
Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente; mantenha piscinas sempre em uso e devidamente tratadas;
Atenção especial ao sair de férias para que esses cuidados estejam garantidos na ausência do morador.
Receba os Agentes de Combate as Endemias e siga as orientações repassadas pela equipe.
Dados
Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514; em 2017 foram 601; em 2018 foram 1023 focos encontrados e em 2019, 862 focos encontrados.
Números de casos registrados ou investigados
A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.127 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 foram investigados 507 casos com um caso importado. Em 2018 foram investigados 227 casos, todos negativos. Em 2019, já foram registrados 123 casos, destes 109 negativos, 10 aguardando resultado e 04 casos importados confirmados.
Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 03 casos foram investigados e tiveram resultados negativos. Em 2018, teve 01 caso negativo e 02 aguardam confirmação. Em 2019, 01 caso aguarda confirmação.
Os números de chikungunya são em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, foram 15 casos investigados com 02 confirmações. Em 2018, 08 casos negativos foram registrados. Em 2019, 02 casos aguardam resultados de exames.
Lixo e Reciclagem
O destino correto do lixo é um dos fatores que contribuem para a diminuição dos focos. Separar o lixo é um dos primeiros passos para eliminar o mosquito. Os resíduos recicláveis são: garrafas pet, embalagens, papel e papelão, alumínio, sacolas plásticas, caixas de leite e vidros. Eles devem ser armazenados em local coberto e depositado nas lixeiras laranjadas espalhadas pelo município. Os resíduos orgânicos são: restos de frutas, verduras, legumes e alimentos, papéis higiênicos, fraldas, guardanapos, esponjas, materiais que se decompõem. Eles devem ser armazenados em local coberto e depositado nas lixeiras verdes espalhadas pelo município.
Ecoponto
O Ecoponto dos pneus está localizado na Rua Israel, 240, Bairro Presidente Médici. Atende nas segundas e quartas-feira, das 08 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas. Já o Ecoponto, para recebimento de resíduos volumosos, está localizado na Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Rua Sete de Setembro, nº 2063-E, também no Presidente Médici, próximo à UPA 24horas, e funciona das das 7h às 13hs. Também existe um Ecoponto no Bairro Efapi, localizado em frente à Superintendência do Bairro, na Rua Garças, 226-D. O horário de atendimento é das 7h às 13h. No espaço estão dispostos quatro containers para receber:
Poda e capina (grama, galhos, poda, capina, roçada);
Eletroeletrônicos (computadores, notebook, celular, monitor, televisor, pilhas e baterias. Deverão estar inteiros);
Eletrodomésticos, metais e ferros (geladeira, fogão, máquina de lavar, micro-ondas, cadeiras de metal, estantes de metal, latas de tintas);
Móveis (sofá, guarda-roupas, mesa, cadeiras de madeira, colchão, tábuas. Os móveis devem estar desmontados).
Não são recebidas peças automotivas, materiais contaminados, estopas, lâmpadas, material hospitalar, pneus, entulhos e materiais de construção. Com relação aos móveis, devem ser desmontados antes do descarte, ao contrário dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que devem estar inteiros.