Chapecó, 23/10/2019, quarta-feira Clarisse da Silva Zanuzzo é uma artesã chapecoense. Ela inaugurou na terça-feira (22) um ateliê e espaço para comercialização de seus produtos na Rua, 14, de agosto, 3366 E, Bairro Líder, junto a residência dela. Ela é artesã desde 1994 e tem registro no cadastro municipal de artesão.
Ela trabalha com diversas peças em tecido e entre as técnicas utiliza o patchwork. Ela faz pesos de porta, puxa saco, capas de garrafas térmica, almofadas, panos de prato, porta prato, aventais, lixeiros para carro. Hoje o artesanato é sua atividade principal, além de já ser aposentada como enfermeira.
Suas inspirações vem de peças que ela vê na internet, revistas, blog, grupo de artesãos e troca de ideias. Para ela, o a Artesanato é troca de experiências e conexões entre as pessoas. Quem faz artesanato se sente ativo e emocionalmente consciente de sua contribuição à sociedade, comentou.
Clarisse é uma artesã cadastrada e recebe apoio da Administração Municipal, por meio da Secretaria de Assistência Social e do Programa Artesanato na Palma da Mão.
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Atualmente estão cadastrados junto a Secretaria de Assistência Social 426 artesãos, entre artesãos individuais, associações, Grupos de Mulheres e artesãos indígenas. Mandalas, caixas decoradas, pintura em óleo em telas, artefatos em tricô, crochê, artesanato em madeira, placas decorativas, arranjos de flores, luminárias. Essas e muitas outras peças são produzidas pelos artesãos chapecoenses. Eles são acompanhados pela Administração Municipal através do Projeto Artesanato na Palma da Mão que iniciou em 2013 para atender artesãos individuais, artesãos vinculados à associação e artesãos indígenas.
O objetivo é organizar e capacitar grupos de artesãos no município, para confecção de produtos destinados ao mercado consumidor como fonte de renda e para melhoria de vida dos participantes envolvidos, com foco no artesanato que resgata a identidade local. Criado em 2013, o objetivo do programa é organizar e capacitar grupos de artesãos no município de Chapecó, para o desenvolvimento de produtos destinados ao mercado consumidor, como fonte de renda e visando a melhoria de vida dos participantes envolvidos, com foco no artesanato que resgata a identidade local.
Os profissionais têm espaços para comercialização de seus produtos. No Centro Público de Economia Solidária, Aeroporto Municipal, Centro de Informações Turísticas, Terminal Rodoviário e no Calçadão (Rua Benjamin Constant, entre Avenida Getúlio Vargas e Nereu Ramos). Além desses locais, são organizadas feiras de artesanato, oficinas de qualificação, bem como participação em eventos promovidos no município.