Cerca de 1 mil pessoas, entre pais, alunos, professores e gestores que atuam na Rede Municipal de Ensino, participaram na noite da última segunda-feira (28), no Teatro Municipal, de uma palestra sobre Limites: largar sem abandonar, segurar sem prender. O palestrante, Marcos Meier, psicólogo e consultor nas áreas de desenvolvimento pessoal e desenvolvimento da inteligência, trouxe temas importantes que interferem diretamente no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Para a mãe Marilene Correa, a palestra ampliou bastante a visão em relação à criação do filho. Apesar de ele ainda ser bem pequeno, percebemos que já podemos começar incentivar ele a fazer as atividades que condizem com a sua faixa etária, procurar motivar ele nos trabalhinhos manuais e não deixá-lo muito tempo em frente a televisão para que perceba que precisa criar as coisas e não esperar que venham prontas, a longo prazo, é claro, explica.
As atividades integraram o cronograma de formação continuada, disponibilizado aos professores como forma de capacitação e atualização dos conhecimentos. As ações são entendidas como um processo permanente de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade profissional, com o objetivo de assegurar um ensino de melhor qualidade aos alunos.
De acordo com a gestora da EBM Guido Manteli, Bernardete Dupont Spagnollo, as ideias passadas pela palestrante nos levam a uma profunda reflexão se estamos no caminho certo ou se falhamos em algum ponto na educação tanto de nossos filhos quanto dos estudantes. Estas formações voltadas para a família interferem positivamente diretamente no trabalho da escola, pois, o palestrante aponta caminhos e explica o resultado das ações tomadas, assim, o educando vindo de uma educação familiar baseada nos limites e no amor, obterá bons resultados na aprendizagem, disse.
Segundo a Secretária de Educação, Sandra Galera, a escola e a família devem caminhar juntas, por isso esse momento se faz tão importante para a educação. A educação de qualidade só é efetivada quando os pais e a escola falam a mesma língua, tem os mesmos objetos e trabalham juntos pelos mesmos resultado. Ver o Teatro Municipal cheio, nos deixa muito felizes, pois estamos trabalhando por uma prática pedagógica consciente, disse.