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Combate ao Aedes Aegypti em Chapecó: Mais de 11 mil visitas em dois sábados

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Os profissionais da Secretaria de Saúde, com apoio de empresas e entidades realizaram nos sábados (25/11 e 02/12) dois mutirões de combate ao Aedes Aegypti. Nos dois dias foram realizadas 11.469 visitas domiciliares para orientação, combate e fiscalização. Além de todo trabalho realizado diariamente pelas equipes, os mutirões de orientação à população tem o objetivo de mobilizar a comunidade para eliminar criadouros e reduzir números e índices de infestação. Apesar do trabalho desenvolvido, no último Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado em novembro no município, apontou um índice de 2,4% de infestação. O índice recomendado pelo Ministério da Saúde tem como limite 1%, pois acima desse número, o risco de transmissão viral é grande.

De acordo com o Coordenador da Vigilância Ambiental de Chapecó, Douglas Frizen, dos criadouros encontrados, 53% estão em residências, em lixos mau acondicionados, terrenos baldios e em pontos estratégicos. Além disso, segundo ele, 20% dos focos estão em reservatórios de água, caixa de água e cisternas. “A água parada potencializa o crescimento e desenvolvimento do mosquito, por isso precisamos eliminar todos os reservatórios que possam acumular água, tudo começa por ai”, esclareceu. A orientação às pessoas é para que confiram dentro de casa: ralos, floreiras, fontes ornamentais, vasos sanitários e aquários; do lado externo: conferir reservatórios que possam acumular água: calha, cisternas e caixas de água; piscinas precisam ter água tratada e no caso de piscinas de plástico a água precisa ser eliminada assim que terminar de usar; pneus precisam ser destinados ao Ecoponto.

15 minutos contra a Dengue

Outra ação que voltou a ser desenvolvida foi os “15 minutos contra a dengue”. A equipe de Vigilância Epidemiológica passa nas Unidades Básicas de Saúde, Serviços de Urgência e Emergência para realizar uma fala de 15 minutos com toda a equipe e os pacientes da sala de espera sobre orientações frente a dengue. Na ação, a equipe aborda na sala de espera os pacientes junto com todos os profissionais do serviço. Durante esse tempo, as equipes param o atendimento para falar sobre o assunto, manejo, atendimento adequado, exames, orientações e notificação.

Com a proximidade do verão e a fase em que os maiores índices e casos aparecem o cuidado das pessoas deve ser redobrados:

• Cuidado especial no armazenamento e destinação do lixo, mantendo-o em recipiente fechado e disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana na frequência usual;

• Jamais descarte o lixo ou qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos;

• Mantenha a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada. Além disso, mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água;

• Elimine os pratinhos de vasos de plantas; caso não seja possível mantenha-os limpos e escovados pelo menos três vezes ao dia;

• Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente; mantenha piscinas sempre em uso e devidamente tratadas;

• Atenção especial ao sair de férias para que esses cuidados estejam garantidos na ausência do morador.

Lixo e Reciclagem

O destino correto do lixo é um dos fatores que contribuem para a diminuição dos focos. Separar o lixo é um dos primeiros passos para eliminar o mosquito. Os resíduos recicláveis são: garrafas pet, embalagens, papel e papelão, alumínio, sacolas plásticas, caixas de leite e vidros. Eles devem ser armazenados em local coberto e depositado nas lixeiras laranjadas espalhadas pelo município. Os resíduos orgânicos são: restos de frutas, verduras, legumes e alimentos, papéis higiênicos, fraldas, guardanapos, esponjas, materiais que se decompõem. Eles devem ser armazenados em local coberto e depositado nas lixeiras verdes espalhadas pelo município. Já o óleo de cozinha deve ser acondicionado em embalagem pet bem fechada. Ela deve ser levado até as Feiras Livres realizadas em Chapecó ou ainda ser depositado na lixeira laranjada do lixo seletivo. Esse material é encaminhado ao Verde Vida, que faz sabão ou biocombustível.

Ecoponto

O Ecoponto dos pneus está localizado na Rua Israel, 240, Bairro Presidente Médici. Atende nas segundas e quartas-feira, das 08 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas. Já o Ecoponto, para recebimento de resíduos volumosos, está localizado na Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Rua Sete de Setembro, nº 2063-E, também no Presidente Médici, próximo à UPA 24horas, e funciona das das 7h às 13hs. No espaço estão dispostos quatro containers para receber:

• Poda e capina (grama, galhos, poda, capina, roçada);

• Eletroeletrônicos (computadores, notebook, celular, monitor, televisor, pilhas e baterias. Deverão estar inteiros);

• Eletrodomésticos, metais e ferros (geladeira, fogão, máquina de lavar, micro-ondas, cadeiras de metal, estantes de metal, latas de tintas);

• Móveis (sofá, guarda-roupas, mesa, cadeiras de madeira, colchão, tábuas. Os móveis devem estar desmontados).

Não são recebidas peças automotivas, materiais contaminados, estopas, lâmpadas, material hospitalar, pneus, entulhos e materiais de construção. Com relação aos móveis, devem ser desmontados antes do descarte, ao contrário dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que devem estar inteiros.

Dados

Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514 e em 2017 são 569.

A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.128 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 esse número é de 479 casos notificados, um caso importado confirmado e nenhum caso aguardando.

Os números de chikungunya também foram relembrados. Em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, 09 casos negativos, 02 confirmados de pessoas que viajaram e nenhuma exame aguardando.

Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 02 casos foram confirmados da doença em pessoas que viajaram e ninguém aguardando exame.