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Vigilância em Saúde faz alerta sobre dengue e limpeza em terrenos baldios

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Chapecó é um dos 118 municípios de Santa Catarina com infestação do município Aedes aegypti e teve um aumento de 89% no número de focos neste ano, chegando a 1.406. Além disso tem 65 casos confirmados. Devido a essa situação a Secretaria de Saúde, mais especificamente as equipes da Vigilância em Saúde, tem realizado uma série de ações de combate aos focos do mosquito.

A Vigilância em Saúde Ambiental, vem realizando ações como mutirões, visitas e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, o monitoramento de pontos estratégicos e onde os depósitos são de difícil acesso, contam com o auxílio de drone, com o intuito de mitigar o número de focos, principalmente nesta época em que o verão propicia o desenvolvimento do mosquito. A coordenara da Vigilância Ambiental, Karina Giachini, emitiu um alerta para os profissionais de saúde e também para a população em geral, para que redobrem os cuidados.

Já a Vigilância Sanitária está executando as fiscalizações dos pontos estratégicos, cemitérios, entre outros, a fim de verificar o cumprimento das medidas preventivas de combate à Dengue, orientando a população como meio de prevenção, uma vez que o foco das fiscalizações não é a punição, mas sim a resolução do problema, disse a coordenadora, Patrícia Alves Ferreira.

Como forma de orientar para que a população se conscientize, ela salienta a importância das limpezas (retiradas de material inservível e roçadas) em terrenos baldios, (perfuração de pratos de vasos de plantas, microtelagem de cisternas, entre outros) no pátio das residências para que com isso diminua e até evite o surgimento de focos de mosquito da Dengue, o aparecimento de animais peçonhentos (aranhas, taturanas, escorpiões, etc).

Ela citou que 41,7% dos focos estão em lixos, sucatas e entulhos e destes existem muito casos em terrenos baldios.

A secretaria de Planejamento e Desenvolvimento está colaborando com a ação, notificando os proprietários de terrenos baldios para que façam a limpeza. Segundo o diretor da pasta, Maurício Lise da Rocha, os proprietários têm 15 dias para fazer o serviço, a partir da notificação. Caso contrário terão uma multa de 50 UFRMs (R$ 227,90). Após é feito encaminhamento para a Secretaria de Infraestrutura fazer a limpeza, com cobrança de meia UFRM por metro quadrado. (R$ 2,279).