O dia 21 de março não foi escolhido por acaso para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down. A Síndrome é uma alteração genética no cromossomo `21`, que ao invés de formar um par de cromossomos, forma 3. Por esse motivo, também é conhecida como trissomia do cromossomo 21, fazendo com que essas pessoas tenham 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maioria dos indivíduos. Esse cromossomo a mais, é carinhosamente conhecido como o Cromossomo do Amor.
A data é comemorada em vários países e tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da luta pelos direitos da pessoa com Síndrome de Down, trazendo a público mais informações a fim de combater o preconceito e proporcionar a inclusão e o bem-estar de todos, buscando eliminar barreiras não somente arquitetônicas, mas também atitudinais. A Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética, e isso não impede que a pessoa tenha uma vida social ativa, nas escolas, no mercado de trabalho, enfim na sociedade.
Toda criança e adolescente com Síndrome de Down, ou qualquer outra com deficiência, tem o direito garantido em lei a ser matriculada em escola regular. Essa convivência é extremamente saudável para todos, e é o caminho mais eficaz para o aprendizado.
Jucilei Aparecida Blanger Perin, gerente do Setor de Educação Especial do município, relata que a Rede Municipal de Educação de Chapecó atende 40 crianças com Síndrome de Down, nos níveis de educação infantil e ensino fundamental, e que as escolas da Rede Municipal oportunizam e desenvolvem habilidades que vem ao encontro das necessidades de todos os estudantes que são público da educação especial.
Para a Secretária de Educação, Astrit Tozzo, Nosso papel, enquanto Rede Municipal de Educação, é proporcionar o acesso à educação de qualidade, bem como a conscientização da inclusão de todas as pessoas com deficiência em nosso município.