Background

Notícias

Mutirão de Combate ao Aedes Aegypti foi concentrada no Centro da Cidade

Compartilhar

Mais uma grande mobilização contra o mosquito Aedes Aegipty aconteceu em Chapecó no sábado (17). Foram realizadas 640 visitas por 63 Agentes de Combate as Endemias com concentração das atividades no Centro da Cidade. O principal foco foi alertar a comunidade e eliminar criadouros, com enfoque principal em Pontos Estratégicos.

De acordo com o Biólogo Junir Lutisnki, o principal foco dos mutirões é a prevenção e sensibilização da comunidade, principalmente para atingir aquelas pessoas que trabalham durante a semana e não estão em casa no horário de visitas dos profissionais de saúde. Ele comenta que a chuva e calor registrado nos últimos dias é um dos principais fatores que aumentam os números de focos do mosquito. A orientação de Junir é para que a população receba os agentes e siga as orientações repassadas. “A principal orientação é para que as pessoas eliminem qualquer recipiente que possa acumular água, pois até mesmo o menor dos potinhos pode ser um criadouro”, explicou.

Junir comenta ainda que os próximos 60 dias são críticos para uma possível transmissão da doença. Ele explica que as pessoas voltaram das viagens de Carnaval e estão em preparação para o próximo feriado, a Páscoa. “Nesses momentos pós férias ou próximo a feriados são muito importantes redobrar os cuidados, pois as pessoas viajam ou recebem parentes e a pessoa pode chegar ou sair com o vírus no corpo e levar a doença para a cidade de origem. O cuidado é sempre importante”, comentou.

Segundo Junir, dos criadouros encontrados, 44% estão em lixos, sucatas ou entulhos; 20% em depósitos móveis como baldes por exemplo; 15% em cisternas; 13% em pneus; 4% em piscinas e também 4% em depósitos naturais. “A água parada potencializa o crescimento e desenvolvimento do mosquito, por isso precisamos eliminar todos os reservatórios que possam acumular água, tudo começa por ai”, esclareceu. A orientação às pessoas é para que confiram dentro de casa: ralos, floreiras, fontes ornamentais, vasos sanitários e aquários; do lado externo: conferir reservatórios que possam acumular água: calha, cisternas e caixas de água; piscinas precisam ter água tratada e no caso de piscinas de plástico a água precisa ser eliminada assim que terminar de usar; pneus precisam ser destinados ao Ecoponto.

Dicas:

• Cuidado especial no armazenamento e destinação do lixo, mantendo-o em recipiente fechado e disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana na frequência usual;

• Jamais descarte o lixo ou qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos;

• Mantenha a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada. Além disso, mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água;

• Elimine os pratinhos de vasos de plantas; caso não seja possível mantenha-os limpos e escovados pelo menos três vezes ao dia;

• Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente; mantenha piscinas sempre em uso e devidamente tratadas;

• Atenção especial ao sair de férias para que esses cuidados estejam garantidos na ausência do morador.

Lixo e Reciclagem

O destino correto do lixo é um dos fatores que contribuem para a diminuição dos focos. Separar o lixo é um dos primeiros passos para eliminar o mosquito. Os resíduos recicláveis são: garrafas pet, embalagens, papel e papelão, alumínio, sacolas plásticas, caixas de leite e vidros. Eles devem ser armazenados em local coberto e depositado nas lixeiras laranjadas espalhadas pelo município. Os resíduos orgânicos são: restos de frutas, verduras, legumes e alimentos, papéis higiênicos, fraldas, guardanapos, esponjas, materiais que se decompõem. Eles devem ser armazenados em local coberto e depositado nas lixeiras verdes espalhadas pelo município. Já o óleo de cozinha deve ser acondicionado em embalagem pet bem fechada. Ela deve ser levado até as Feiras Livres realizadas em Chapecó ou ainda ser depositado na lixeira laranjada do lixo seletivo. Esse material é encaminhado ao Verde Vida, que faz sabão ou biocombustível.

Ecoponto

O Ecoponto dos pneus está localizado na Rua Israel, 240, Bairro Presidente Médici. Atende nas segundas e quartas-feira, das 08 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas. Já o Ecoponto, para recebimento de resíduos volumosos, está localizado na Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Rua Sete de Setembro, nº 2063-E, também no Presidente Médici, próximo à UPA 24horas, e funciona das das 7h às 13hs. Também existe um Ecoponto no Bairro Efapi, localizado em frente à Superintendência do Bairro, na Rua Garças, 226-D. O horário de atendimento é das 7h às 13h. Nos espaços estão dispostos quatro containers para receber:

• Poda e capina (grama, galhos, poda, capina, roçada);

• Eletroeletrônicos (computadores, notebook, celular, monitor, televisor, pilhas e baterias. Deverão estar inteiros);

• Eletrodomésticos, metais e ferros (geladeira, fogão, máquina de lavar, micro-ondas, cadeiras de metal, estantes de metal, latas de tintas);

• Móveis (sofá, guarda-roupas, mesa, cadeiras de madeira, colchão, tábuas. Os móveis devem estar desmontados).

Não são recebidas peças automotivas, materiais contaminados, estopas, lâmpadas, material hospitalar, pneus, entulhos e materiais de construção. Com relação aos móveis, devem ser desmontados antes do descarte, ao contrário dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que devem estar inteiros.

Dados gerais

Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514; em 2017 foram 601 e em 2018 são 162 focos encontrados. Em 2018 já foram recolhidos ou entregues no Ecoponto 6.527 pneus; foram realizadas 110 pulverizações; 10.963 pessoas foram abordadas em ações educativas; e 129 inspeções e vedações de depósitos elevados foram realizadas.

Números de casos registrados ou investigados

A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.127 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 foram investigados 508 casos com um caso importado. Em 2018 foram registrados 51 casos, 43 foram negativados e 08 casos aguardando resultado.

Os números de chikungunya são em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, foram 14 casos investigados com 02 confirmações. Em 2018, não foi registrado nenhum caso.

Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 03 casos foram investigados. Em 2018, não foi registrado nenhum caso.