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Escola de Chapecó trabalha deficiência visual com representante da Adevosc

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O ambiente escolar é um espaço rico de diversidade, onde cada estudante traz consigo sua marca e proporciona aos colegas momentos de construção de respeito e valores pelo próximo. Neste sentido, a EBM André Marafon, organizou um momento de conhecimentos e aprendizagens a respeito de pessoas com deficiência, já que recentemente a turma do 5º ano recebeu a estudante Vitória Siqueira Santos, de 10 anos, que é deficiente visual. Sua chegada despertou nos colegas a curiosidade em saber como interagir e se relacionar com ela no dia a dia.

Pensando em proporcionar uma oportunidade para suprir a necessidade da turma e gerar um ambiente acolhedor e de aprendizagem, a gestão da escola, junto com a professora regente e professora da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), organizaram uma palestra com os profissionais da ADEVOSC (Associação de Deficientes Visuais do Oeste de Santa Catarina) para conversar e vivenciar na prática como é feito todo o trabalho de locomoção, técnica de escrita braille e dia a dia de uma pessoa cega. A atividade contou com a presença de um ex-aluno da associação com deficiência visual, Vitor Flávio Bruski, que conversou com os estudantes sobre sua vida, desafios, vivências, alfabetização na escrita Braille, uso da bengala, além de responder às curiosidades dos estudantes e professores presentes.

A professora da Sala de Recursos, Gislaine Sicu Faliguski, destacou que “a visita da ADEVOSC será importante para auxiliar nas atividades que serão realizadas para melhor o aprendizado dela, além de ajudar a organizar e adaptar todas as barreiras existentes na escola. Tudo isso serve como estratégia de inclusão e equidade para a estudante.

A professora regente da turma, Lilidiane Putton dos Santos, contou um pouco sobre a estudante em sala de aula: “a Vitória é uma criança calma, mas atenta a todas as informações, estamos trabalhando juntamente com a segunda professora para adaptar todas as atividades e proporcionar o melhor aprendizado. Para nós, a experiência de trabalhar com um estudante com deficiência visual é nova, estamos aprendendo muito com ela”.