A Vigilância em
Saúde Ambiental de Chapecó divulgou nesta segunda-feira que o
Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA) teve índice
de 0,5, o que é considerada infestação de baixo risco. Na segunda
semana de novembro foram visitados 3762 imóveis, realizadas 190
coletas e constatados apenas 21 focos positivos, segundo a
coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Karina Giachini.
Esse índice é 90% inferior ao realizado em novembro do ano passado. Atribuímos essa redução ao clima mais frio e também às ações realizadas pela Secretaria de Saúde de Chapecó. Somente neste ano realizamos 45 mutirões de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, inclusive com ações nos cemitérios e no interior do município. Vamos seguir com novas ações principalmente neste período em que há um aumento da temperatura, o que favorece a proliferação do Aedes aegypti, disse Karina.
No sábado passado foram realizados mutirões no SAIC e nos cemitérios municipais, com a participação de Agentes de Combate a Endemias e 56 acadêmicos da Unochapecó. No SAIC foram 658 visitas, com 796 depósitos inspecionados, 160 criadouros eliminados, 20 tratamentos com larvicida em caixas de água e cisternas, 37 pneus recolhidos, duas denúncias e um termo de adequação assinado.
No Cemitério
Ecumênico Municipal, no Centro, foram recolhidos 25 sacos de lixos
e aproximadamente 2.510 depósitos inspecionados e eliminados.
No
Cemitério Tomazelli, no bairro Efapi, foram eliminados 9 sacos de
lixos e aproximadamente 652 depósitos inspecionados e eliminados.
No primeiro semestre de 2002 Chapecó chegou a decretar situação de emergência em saúde, devido ao grande número de casos positivos, que chegaram a sete mil, e dez óbitos.
O trabalho é para evitar a repetição destes números. Para isso a Vigilância conta com o apoio da população, eliminando pontos de água parada.