Incluir o aluno surdo não é apenas matriculá-lo e agregar aos demais, é sim, o desafiar conhecimento e habilidades. Pensando nisso, a Administração Municipal, por meio da Secretaria de Educação oferece gratuitamente curso de Língua Brasileira de Sinais - Libras aos professores que atuam com educandos surdos, familiares dos educandos e comunidade em geral pelo 10º ano consecutivo. Até o momento, já participaram desta formação aproximadamente 400 pessoas que estão aptas a dialogar em Libras em qualquer situação de rotina.
A oferta do Curso de Libras à comunidade e aos professores favorece a convivência plena entre surdos e ouvintes possibilitando o desenvolvimento integral de todos. A Libras é uma ferramenta para tornar ainda mais inclusiva e próxima a relação entre escola, família e sociedade e que constitui em elemento de identificação dos surdos que compartilham e conhecem os usos e normas e desta forma, interagem cotidianamente em um processo comunicativo eficaz e eficiente.
Em 2018 o curso acontece na Secretaria de Educação nas segundas-feiras, na modalidade básico. Já na Escola Básica Municipal São Cristóvão o curso acontece às segundas-feiras na modalidade intermediário e nas quartas-feiras na modalidade básico. O curso básico oferece conhecimento de Libras às pessoas ouvintes, instrumentalizando os cursistas à comunicação com surdos. Já o intermediário destina-se às pessoas que já participaram do curso básico ou possuem habilidades no uso da Libras.
Para os interessados em participar, ainda há vagas no Curso Básico às quartas-feiras na EBM São Cristóvão. Elas podem ser realizadas pessoalmente na recepção da Secretaria de Educação, Rua Jonas Rauen, 53-E ou na EBM São Cristóvão, Rua Prudente de Morais, 825-D. O Curso Básico acontece nas quartas-feiras das 18h30 às 20h30. Haverá certificação e é gratuito.
De acordo com a Secretária de Educação de Chapecó, Sandra Maria Galera, a qualificação e a inclusão são fundamentais na educação. Qualificar o docente e fornecer o apoio pedagógico é fundamental. Por isso, a inclusão deve envolver os educadores, família e comunidade surda e comunidade em geral para estarem embasados na filosofia do bilinguismo, que proporciona a todos, igualdade e respeito às diferenças, comentou.