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Rede Municipal de Ensino atende cerca de 70 estudantes com Síndrome de Down

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O Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, foi criado para comemorar a vida e conscientizar sobre a inclusão e a autonomia de pessoas com Síndrome de Down. A data é um momento importante para discutir sobre o capacitismo que as pessoas com Síndrome de Down ainda sofrem socialmente e conscientizar para a quebra de estigmas e promoção de debates sobre políticas públicas que sejam inclusivas e que promovam a equidade.

Atualmente, na Rede Municipal de Ensino de Chapecó, são atendidos aproximadamente 70 estudantes com a síndrome, matriculados desde a educação infantil até os anos finais do ensino fundamental. Para proporcionar uma educação de qualidade, que vai muito além do direito de estar na escola, a rede municipal oferece um currículo adequado à especificidade de cada estudante com vistas à inclusão, acessibilidade e equidade.

Neste contexto, a Rede Municipal destaca-se pela transformação das escolas em espaços educacionais inclusivos atuando com uma proposta de educação que acolhe e inclui. Oferta também o Atendimento Educacional Especializado com objetivo principal de eliminar as possíveis barreiras para que os estudantes com Síndrome de Down incluídos na rede regular de ensino tenham acesso ao conhecimento respeitando a sua funcionalidade, necessidades e potencialidade, sugerindo estratégias e recursos pedagógicos de acessibilidade a serem implementados em todo o espaço escolar.

A secretaria de educação, Astrit Tozzo, ressalta que o principal objetivo é propiciar subsídios necessários às escolas para que se tornem espaços inclusivos que promovam a autonomia e independência dos estudantes dentro e fora dela. Neste sentido, "são identificadas e eliminadas as barreiras, deslocando o foco da condição de deficiência para a organização e a promoção da acessibilidade aos ambientes escolares. Assim, a secretaria organiza ações para este olhar no percurso formativo dos estudantes, com formação continuada para professores, orientações para organização de adequação/adaptação curricular, flexibilização, além de sugestão de aportes teóricos pedagógicos, bem como, intervenções in loco para orientações, envolvendo a comunidade no movimento para inclusão” explicou a secretária.