Se quem lê, viaja, logo, um leitor assíduo necessita de um passaporte! Pensando nisso, com o intuito de praticar a leitura e potencializar a alfabetização dos estudantes, a professora Maria Ilone Moreira, da EBM Manira Terezinha Clenis Sarquis Sartori, do bairro São Pedro, está desenvolvendo o projeto Passaporte da Leitura, com turmas do 3º e 4º ano.
A professora explica que ao mesmo tempo em que é um objeto de diversão, o passaporte se torna um instrumento pedagógico, pois permite ao leitor desenvolver características que consolidam cada vez mais o hábito de leitura individual e em família. Nele, as crianças registram os livros que já leram, se eles o indicam ou não, além de anotar suas impressões sobre as obras. Há também uma seção reservada para colecionar autógrafos e dedicatórias de autores, explicou a professora. Para dar asas à imaginação, Maria Ilone e a segunda professora, Jocyanne Silva Schneider, produzem o material das aulas utilizando a temática de Harry Potter, o que tem agradado e inspirado os alunos.
Após a leitura e registro do livro, os estudantes recebem um selo no passaporte indicando o avanço para a próxima estação. A aluna Larissa Mortari, de 9 anos, revela que está muito feliz com as atividades que tem realizado. Segundo ela, ao se deparar com a capa de um livro, sua imaginação começa a viajar e criar muitas cenas legais. Além de desenvolver minha imaginação, eu tenho lido mais e com mais atenção para registrar a história em meu passaporte. Minha família está adorando me ver lendo tanto e eu pretendo ler muitas histórias neste ano, recebendo assim muitos selos, disse Larissa.
Um trabalho que envolve o lúdico, sempre será efetivo, especialmente quando está ligado à leitura e à alfabetização. E o Passaporte da Leitura cumpre essa missão, fazendo do leitor um viajante do conhecimento e, da leitura, uma aventura instigante e sem ponto de chegada, expressou Astrit Tozzo, secretária de Educação de Chapecó.