A série Memórias do Urbano e decadente foi desenvolvida partindo da apropriação de
elementos da arquitetura, em especial de construções de improviso, busquei constituir um conjunto de pinturas que abordasse visualmente o esquecimento e a decadência através do diálogo entre a forma e a cor pelo emprego visual, por exemplo, da palheta rebaixada em tons sóbrios e da aplicação expressionista de grafismos com carvão.
Entre as estratégias adotadas para atualizar o discurso da pintura, está a escolha dos
Elementos visuais, superfícies que inicialmente se constituíam em tecidos de algodão cru, sem preparo, que recebendo a tinta para criar padronagens em temas relacionados à arquitetura, como os tijolos, grades e detalhamentos arquitetônicos em uma postura que problematiza o dilema da tela branca em diálogo com o conceito contemporâneo da apropriação.
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